A
ascensão de Jesus Cristo é considerada festa solene e comemoração eclesiástica dentro do Cristianismo. A elevação de Jesus aos céus e sua posição à direita
do Pai são a comprovação de sua exaltação e de seu reconhecimento sagrado como
Senhor do céu e da Terra. A plenitude da conclusão missionária de Cristo é um
exemplo da aceitação da vontade de Deus e introdução do elo perpétuo entre a
divindade e o humano.
O
conjunto dos textos biblicos e salmos liturgicos que compõem esta solenidade
religiosa descreve em épocas distintas, concepções particulares dos autores
sagrados. Os evangelistas transmitem-nos constatações segundo experiências individuais
que se destacam pela riqueza em detalhes e valorização simbólica que evidenciam
a veracidade dos fatos.
O
livro dos Atos dos Apóstolos constitui a seguinte narração memorável: Os
apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então
dois homens vestidos de branco que lhes disseram: Homens da Galileia por que
ficais aqui parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o
céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu. (At 1,1-11). Através da
grandiosidade deste mistério de fé o Senhor convida a todos que o admiram a executarem
as missões por ele atribuídas sob o auxílio sagrado da força divina onipotente.
A contemplação do fenômeno da ascensão solidifica
a fé, incentiva a procura pela santidade humana, pelos sentimentos puros e
complacentes, pelos atos santos e tolerantes. Enfim, é a busca incessante pela
benevolência da carne e do espírito. Assim como Jesus sobe à posição mais alta
e assume o lugar que é dele por direito, o homem deve abdicar da ganância,
maldade e mediocridade e elevar o melhor de si. Priorizar as boas ações,
valorizar o outro e cultivar o relacionamento com o divino, que passa pela
vivência com os nossos semelhantes, familiares e principalmente com aqueles que
estão sob a nossa responsabilidade educacional – os filhos. É através das
qualidades que reafirmamos a presença da trindade santa em nosso corpo e alma vitalícios.
Ao toque da trombeta o Senhor partiu por
entre aclamações ao seu reino original, seus ensinamentos, curas e milagres foram
presenciados e registrados pela humanidade, que se despediu de mãos cheias e prometeu
dar seguimento aos projetos de amor e paz herdados de um reinado que não terá
fim e sobreviverá até os confins da história.
Julia Beck
Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá. Seja bem vindo (a)!!! Deixe seu comentário. Será bem legal.
Obrigada. Volte sempre!!!!!