domingo, 27 de maio de 2012

Julia Beck faz uma síntese da liturgia da missa da vigília de Pentecostes que participou neste sábado às 19h


        Em suas aparições aos discípulos, Jesus falava do Espírito que deviam receber os que tivessem fé nele (João 7,37-39). A solenidade da Vigília de Pentecostes faz memória à confiança e união dos apóstolos em Jerusalém, na espera obediente do sopro divino que infundiria as bênçãos do ressuscitado nos projetos missionários e inflamaria os dons do Espírito na mente, alma e coração dos que serviriam como instrumentos de paz
         O que anteriormente foi prometido pelos profetas em Cristo cumpriu-se. O Pai em comunhão com o Filho e o Espirito Santo derramou suas graças sobre Nossa Senhora, os discípulos e a todos que deixaram tornar-se morada santa e consequentemente propuseram-se a transmitir o amor e a alegria à frágil assembleia humana. A igreja católica como instituição fundada pelas mãos gloriosas de um Deus fiel unge a criatura que através da divindade do batismo assume a natureza de filho em um elo paternal uno com a trindade santa.
         Os símbolos e sinais do cristianismo são meios visíveis de entender a graça imposta sobre os apóstolos e também sobre nós. A resposta madura de aceitação e fé se faz na crisma. É o momento de assumir a necessidade do acompanhamento de Cristo na jornada humana, é o ápice da sede da força e aceitação da plenitude pentecostal. Como os apóstolos, devemos também deixá-lo agir e aprofundar-se em nosso destino, valorizando os privilégios transcendentais dos dons do Espírito.
        A liturgia desta vigília ajuda o homem a superar a ganância da busca pelo status de superioridade figurada na construção da torre de Babel, colocando o ser na condição humana de criatura inferior ao divino. Na citação: “Desçamos e confundamos!” (Gn 11, 1-9). Deus comunidade confirma sua trindade através do pluralismo.
       Render-se e humildemente confessar as fraquezas em socorro do Pai faz-nos todos mais humanos e sensíveis às vontades do alto.  Nada somos e o pouco que somos devemos à força, proteção e ao amor incondicional de um Cristo que nos socorre e nos encaminha para a santidade. Que como em Pentecostes o ressuscitado acenda nossos dons “(...) e da terra toda face renovai” ( Salmo 103(104)).









Julia Beck
Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá. Seja bem vindo (a)!!! Deixe seu comentário. Será bem legal.
Obrigada. Volte sempre!!!!!