Em sua segunda pregação no Tempo do Advento, o pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa, disse que uma vez, num diálogo ecumênico, um irmão protestante lhe perguntou: “Por que vocês católicos dizem que Maria é a estrela da evangelização? O que fez Maria para justificar esse título?”. O pregador da Casa Pontifícia responde que Maria é a estrela da evangelização porque ela é portadora da Palavra, não para um ou outro povo, mas para o mundo inteiro.
“E não só por isso. Ela levava a Palavra em seu ventre, não com a boca. Era plena, também fisicamente, de Cristo, e O irradiava simplesmente com sua presença. Jesus saia de seus olhos, apenas no olhar uma pessoa. Quando alguém se perfuma, não precisa dizer, basta se aproximar para perceber, e Maria, especialmente no período que O carregava em seu ventre, era plena do perfume de Cristo”, salienta Frei Cantalamessa.
O primeiro a chama-la assim, de estrela da evangelização, foi o Papa Paulo VI. Ele ressaltou que “na manhã de Pentecostes, Ela presidiu com sua oração o início da evangelização, sob a ação do Espírito Santo, que a Igreja, dócil ao mandamento de seu Senhor, deve promover e cumprir, sobretudo nestes tempos difíceis mas cheios de esperança”.
Missão e contemplação
Ao continuar sua meditação sobre a evangelização ao longo da história da Igreja Católica, Frei Cantalamessa recordou que aconteceu depois da queda do Império Romano com as invasões barbaras, e salientou que ao fazer estudos históricos, como esse, é importante entender o que isso pode dizer hoje.
É interessante ver como a Igreja Católica sempre esteve aberta na acolhida a novos povos. “A diferença é que hoje as pessoas não chegam na Europa pagãos ou hereges, muitas vezes as pessoas têm uma religião bem estabelecida, consciente de si mesmo. O fato é que o diálogo não é, portanto, contrário à evangelização, mas determina o estilo”, esclarece o pregador.
A Encíclica de João Paulo II Redemptoris missio diz que “o diálogo inter-religioso faz parte da missão evangelizadora da Igreja. Em vista disso, usa como método e meio um conhecimento e esclarecimento recíproco”.
A lição mais importante que fica deste período histórico é que na Igreja não basta que existam apenas aqueles que se dediquem a contemplação, ela precisa também dos missionários.
Mas, como ensinou São Francisco de Assis, a oração e a missão são irmãs. “A oração é essencial para a evangelização porque a pregação cristã não é primordialmente um comunicação de doutrina, mas de existência. Evangeliza mais quem prega sem palavras, quem fala sem pregar”, enfatiza Frei Cantalamessa.
Acesse
.: Em breve: ÍNTEGRA: Segunda Pregação de Advento do Retiro da Casa Pontifícia
“E não só por isso. Ela levava a Palavra em seu ventre, não com a boca. Era plena, também fisicamente, de Cristo, e O irradiava simplesmente com sua presença. Jesus saia de seus olhos, apenas no olhar uma pessoa. Quando alguém se perfuma, não precisa dizer, basta se aproximar para perceber, e Maria, especialmente no período que O carregava em seu ventre, era plena do perfume de Cristo”, salienta Frei Cantalamessa.
O primeiro a chama-la assim, de estrela da evangelização, foi o Papa Paulo VI. Ele ressaltou que “na manhã de Pentecostes, Ela presidiu com sua oração o início da evangelização, sob a ação do Espírito Santo, que a Igreja, dócil ao mandamento de seu Senhor, deve promover e cumprir, sobretudo nestes tempos difíceis mas cheios de esperança”.
Missão e contemplação
Ao continuar sua meditação sobre a evangelização ao longo da história da Igreja Católica, Frei Cantalamessa recordou que aconteceu depois da queda do Império Romano com as invasões barbaras, e salientou que ao fazer estudos históricos, como esse, é importante entender o que isso pode dizer hoje.
É interessante ver como a Igreja Católica sempre esteve aberta na acolhida a novos povos. “A diferença é que hoje as pessoas não chegam na Europa pagãos ou hereges, muitas vezes as pessoas têm uma religião bem estabelecida, consciente de si mesmo. O fato é que o diálogo não é, portanto, contrário à evangelização, mas determina o estilo”, esclarece o pregador.
A Encíclica de João Paulo II Redemptoris missio diz que “o diálogo inter-religioso faz parte da missão evangelizadora da Igreja. Em vista disso, usa como método e meio um conhecimento e esclarecimento recíproco”.
A lição mais importante que fica deste período histórico é que na Igreja não basta que existam apenas aqueles que se dediquem a contemplação, ela precisa também dos missionários.
Mas, como ensinou São Francisco de Assis, a oração e a missão são irmãs. “A oração é essencial para a evangelização porque a pregação cristã não é primordialmente um comunicação de doutrina, mas de existência. Evangeliza mais quem prega sem palavras, quem fala sem pregar”, enfatiza Frei Cantalamessa.
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