Estimados:
Nada poderá nos separar do amor de Deus (Rm 8, 39 )
Começamos o penúltimo mês do ano homenageando nossos amigos e familiares, que já chegaram diante da face luminosa e boa de Deus. Com o dia de finados, dois de novembro, a Igreja nos faz pensar que a vida não termina e sim se amplia; e que Deus, em sua infinita bondade, poderá nos conceder uma existência imortal, sem dor ou sofrimento. Deus não nos fez para a morte, e sim para a vida. Santo Irineu, que viveu por volta do ano 130 depois de Cristo, expressou bem o que nosso coração deveria se convencer: “a glória de Deus é o homem vivo”! (tratado contra as heresias). E a experiência nossa com Jesus, através da Bíblia, no Novo Testamento, dá fundamento também a essa constatação. Nosso Deus nos fez para um progresso, não para o fracasso, pois a morte seria o maior fracasso que poderíamos pensar. Afinal, do que valeria a vida, tanta luta, amar alguém, se tudo terminasse num determinado dia, quando os olhos se fechassem para este mundo? Seria inútil tanta luta! Mas em Cristo, Deus nos revela que estamos num movimento de “subida”, crescente, e por isso não devemos nos render ao medo, diante da morte.
Por isso, celebremos nossos entes queridos, já falecidos, com muita esperança!
Vamos dar razão ao nosso viver, tendo também como meta, o desejo de um dia, pela graça de Deus, estarmos com eles, num espaço de extraordinária beleza e luz.
Vamos nos convencer, através da pregação de Jesus e de sua vida ressuscitada, de que nem a morte, nem nenhuma situação desta vida que tenha “face” de morte, poderá nos separar do amor de Deus e da possibilidade de estarmos novamente com aqueles que já estão aproveitando, no Céu, desse amor infinito.
A Igreja recomenda, neste dia, que visitemos, se possível, as sepulturas de nossos entes e familiares queridos; que participemos de uma missa na intenção de suas almas e de todos os fiéis defuntos. Em nossa comunidade paroquial teremos uma missa às 19h30min, no dia 02, na Matriz Paroquial.
Ainda este mês, encerraremos o ano litúrgico de 2011. Terminaremos, com a festa de Cristo Rei, o ciclo de festividades e celebrações da nossa religião católica. É, mais ou menos, como se fosse o “final de ano católico”, onde teremos concluído todo o roteiro de celebrações deste ano, que nos ajudaram a viver os mistérios da fé e de nossa própria história. É muito lindo vermos que, anualmente, não repetimos as mesmas celebrações, mas sim, atualizamos em nosso tempo, pois a cada ano estamos de um jeito, com nossas lutas e vitórias, o mistério de Cristo, que vem nos socorrer com sua bênção. Com as missas do dia 20, concluiremos então essa temporada maravilhosa de liturgias, que Deus nos permitiu, pela graça, celebrar, neste ano.
Aproveito para agradecer o empenho de todos os agentes de pastoral envolvidos na vida da comunidade, por todo esforço realizado para servir a Deus e aos irmãos. Todos os trabalhos que realizamos, ofereceremos a Cristo, Rei do Universo, para quem vivemos e a quem servimos. Lembro a todos os coordenadores de pastoral que deveremos fechar o calendário do primeiro semestre de dois mil e doze, ainda este mês, por isso, se ainda não entregaram no escritório as datas importantes de sua pastoral, que o façam com urgência, para que tenhamos uma programação bem articulada, para o ano seguinte.
Que a Rainha e Padroeira do Brasil, rogue a seu Filho e Rei, Jesus Cristo, as bênçãos que precisamos para termos êxito em nossos afazeres deste mês.
Lorena, novembro de 2011.
Pe. Rodrigo Fernando Alves, pároco
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