terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Terças Missionárias Igreja em saída. Paróquia em missão.


Caríssimos, paz! Um feliz e abençoado 2017 a todos e a todos os seus! Trazemos hoje a segunda parte do capítulo VI da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, e Papa Francisco segue assim:
“Deixo aqui uma palavra para aqueles, que no amor, já envelheceram o vinho novo do noivado. Quando o vinho envelhece com esta experiência do caminho, então aparece, floresce em toda a sua plenitude a fidelidade dos momentos insignificantes da vida. É a fidelidade da espera e da paciência. A história de uma família está marcada por crises de todo gênero, que são parte também da sua dramática beleza. É preciso ajudar a descobrir que uma crise superada não leva a uma relação menos intensa, mas a melhorar, sedimentar e maturar o vinho da união. Não se vive juntos para ser cada vez menos feliz, mas para aprender a ser feliz de maneira nova a partir das possibilidades que abrem uma nova etapa. Para enfrentar uma crise, é necessário estar presente. Nestes momentos, é necessário criar espaços para comunicar de coração a coração. É compreensível que nas famílias, haja muitas dificuldades, quando um de seus membros não amadureceu a sua maneira de relacionar-se, porque não curou feridas de alguma etapa da sua vida. A própria infância e adolescência mal vividas são terreno fértil para crises pessoais que acabam por afetar o matrimônio. Muitos terminam a sua infância, sem nunca terem se sentido amados incondicionalmente, e isto compromete a sua capacidade de confiar e entregar-se.
Em alguns casos, a consideração da própria dignidade e do bem dos filhos exige por um limite firme às pretensões excessivas do outro, a uma grande injustiça, à violência ou uma falta de respeito que se tornou crônica. É preciso reconhecer que em alguns casos a separação é inevitável.
Quanto às pessoas divorciadas, que vivem em uma nova união, é importante fazer-lhes sentir que fazem parte da Igreja, que “não estão excomungadas”, nem são tratadas como tais, porque sempre integram a comunhão eclesial.
A Igreja conforma o seu comportamento ao do senhor Jesus que, em um amor sem fronteiras, Se ofereceu por todas as pessoas, sem exceção. Com os Padres sinodais, examinei a situação das famílias que vivem a experiência de ter no seu seio pessoas com tendência homossexual, experiência não fácil nem para os pais, nem para os filhos. Por isso desejo antes de tudo, reafirmar que cada pessoa, independente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar “todo sinal de discriminação injusta”.
Às vezes a vida familiar vê-se desafiada pela morte de um ente querido. Não podemos deixar de oferecer a luz da fé para acompanhar as famílias que sofrem em tais momentos. Compreendo a angústia de quem perdeu uma pessoa muito amada, um cônjuge com quem partilhou tantas coisas. O próprio Jesus Se comoveu e chorou no velório de um amigo, mas podemos impedir que a morte ”envenene a nossa vida, torne vãos os nossos afetos e nos faça cair no vazio mais escuro”, porque cremos na ressurreição. Uma maneira de comunicarmos com os seres queridos que morreram é rezar por eles. Se aceitarmos a morte, podemos preparar-nos para ela. O caminho é crescer no amor por aqueles que caminham conosco.

Que com este belíssimo trecho de Amoris Laetitia (Sobre o Amor na Família) possamos viver melhor em 2017 junto as nossas famílias. Que Deus nos abençoe.

Tatiane Bittencourt
Comipa PNSA

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