Certa vez, quatro velas estavam queimando, calmamente. O
ambiente era tão silencioso que se podia ouvir o diálogo que travavam. A primeira
disse: “Eu sou a Paz. Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me.
Acho que vou apagar”. E, diminuindo devagarinho, apagou-se totalmente. A segunda
disse: “eu me chamo Fé. Infelizmente, sou muito supérflua. Há pessoas que não
querem saber de mim. Não faz sentido eu continuar queimando”. Ao terminar sua
fala, veio um vento leve, e ela se apagou.
Falando baixinho e com tristeza, a terceira vela se
manifestou: “Eu sou o Amor. Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me
deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta e
que as amam”. Dizendo assim, apagou-se. De repente, entrou uma criança, viu as
três velas apagadas e disse: “Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas
até o fim!” E começou a chorar. Então a quarta vela falou: “Não tenha medo. Enquanto
eu queimar, podemos acender as outras velas. Eu sou a Esperança”. A criança,
com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras. Que
a vela da esperança nunca se apague dentro de nós.
Atitude de vida:
Neste Advento, em preparação para o Natal, vamos cultivar a
esperança e não desanimar. Visitar pessoas que estão sofrendo e ser para elas
uma presença de esperança. Iluminar a escuridão do mundo com a nossa vida
alegre, honesta e pacífica.
FONTE: LIVRINHO DA
NOVENA DE NATAL
“NATAL EM FAMÍLIA
2013”
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