Estimados:
“Abrir a porta da fé
aos pagãos” (At, 14, 27)
No último dia 11 de
outubro deste ano, o Papa Bento XVI abriu, em
Roma, o Ano da Fé.
O Papa aproveitou que
estamos celebrando os cinqüenta anos da abertura do Concílio Vaticano II (um
dos principais eventos renovadores da caminhada pastoral e teológica da Igreja,
ocorrido nestes últimos tempos) e também os vinte anos da publicação do
Catecismo da Igreja Católica, para nos estimular a valorizar e a difundir mais
a beleza e a força da fé.
A Igreja, através do
apelo do Papa, deverá se organizar em todos os seus níveis e esferas, para que
este ano consiga atingir seu fim. Pois o Papa percebe que em nossos tempos, o ambiente para o desenvolvimento da fé mudou muito,
e faz-se necessário um empenho de todos os batizados,
para que, mesmo diante do crescimento do secularismo, não fique a fé
prejudicada, neste mundo tão necessitado dela e
dos resultados que ela traz.
Existem algumas
correntes que querem decretar sua falência ou ineficiência. Mas nós que lutamos para não
perdê-la, sabemos que confessá-la e praticá-la só nos faz bem!
Outro dia, vi numa excelente entrevista, uma atriz renomada de
televisão, protagonista de muitas novelas, e que sabe ser uma católica praticante e devota de
Nossa Senhora, falando da beleza da fé e dos resultados em sua vida. Essa atriz
tem acesso às grandes mídias e falar do assunto,
com certeza, deve ter provocado algum sentimento em quem assistiu àquela entrevista. Mas não só ela deve confessar sua
fé! Todos nós devemos confessar, não apenas com palavras, mas sobretudo com atitudes, os
benefícios e a riqueza de -se ter e confessar uma fé!
Parece que muitos
católicos têm medo de dizer o que crêem! Que
pena!
Deus não se envergonha
de nós, em momento algum, inclusive quando
estamos imundos por conta de nossos pecados e fraquezas. Porém, de nossa parte, em ambientes hostis sobretudo,
ficamos calados e agimos como se não tivéssemos recebido, pelo batismo, essa força
extraordinária, que nos faz de Deus e faz Deus nossa força!
O Papa sugere que as
missas, neste ano,
sejam verdadeiras catequeses sobre a fé; que
também valorizemos as celebrações da semana santa,
no ano de dois mil e treze; que organizemos conferências e palestras nas
dioceses e paróquias sobre o tema da fé. Enfim, que façamos o possível para que
o tema seja celebrado, refletido e valorizado.
Na carta apostólica, escrita por Bento XVI,
em onze de outubro do ano passado, ainda há um apelo para um conhecimento maior
dos católicos, do Catecismo da Igreja Católica. É necessário que os católicos saibam de dentro de sua
“Casa”, sobre a Igreja, a respeito de quem ela
é. Muitos vão à missa,
mas não conhecem,
de fato, quem é a Igreja e o que nós cremos com
ela. Muitos ouvem críticas à Igreja, e sequer recorrem ao catecismo, para aprofundarem questões que surgem em ambientes
hostis. Em nossa paróquia, tivemos vários
encontros com o professor Felipe Aquino, sobre o Catecismo, e foi um privilégio para nós
termos alguém tão capacitado e ciente do tema, à
disposição, para instrução e estudo desse manual
de fé católico. Esperamos em dois mil e treze tê-lo conosco novamente para
prosseguirmos o que resta do estudo, e mais, esperamos que muitos se convençam, especialmente neste
ano, e venham a freqüentar esse espaço, que oferecemos para benefício da vida religiosa e
comunitária.
Estamos no final do
ano litúrgico e aproveito para agradecer a todos os envolvidos nos trabalhos de
nossa paróquia, o empenho e a disposição. Graças a Deus, tudo correu muito bem,
em tudo que fizemos na pastoral e na evangelização este ano, nesta porção da
Igreja, que é nossa Paróquia. Peço aos
coordenadores que encaminhem os calendários do primeiro semestre de dois mil e
treze, para que nos organizemos até a primeira
quinzena de dezembro.
Que Maria, mãe humilde, que nos trouxe Cristo para ser Senhor e Rei da nossa
história, rogue por todos nós, e seja um modelo
de fé para cada um de nós, que entramos neste ano especial,
aberto pelo Santo Padre, o Papa!
Lorena, novembro de 2012.
Pe. Rodrigo Fernando Alves, pároco
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