Documento 100 da CNBB – Comunidade de comunidades
Irmãos e
irmãs em Cristo, paz!
Vocês já devem ter ouvido falar, e já mencionamos nos
capítulos anteriores, que entre 1962 e 1965 ocorreu o Concílio Vaticano II, convocado
pelo Papa João XXIII, um marco para a Igreja no mundo. Em 1995, o Papa
João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como
"um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo". Nele, o
sacerdócio foi dividido em dois, de acordo com os sacramentos: o sacerdócio
comum dos fiéis, com o sacramento do Batismo, e o sacerdócio ministerial,
proveniente do sacramento da Ordem. Mas, ambos participam do único sacerdócio
de Cristo. De um modo até informal de dizer, sacerdócio significa “o poder e a autoridade de Deus dado ao homem para agir em nome Dele”.
Com a organização das paróquias,
os serviços dos ministérios aumentaram, de modo que todo aquele que se coloca à
serviço é desafiado a agir como Jesus agiu, como o Bom Pastor: aquele que
acolhe, cuida e evangeliza, sem distinção.
Hoje
vamos conversar um pouco sobre como é estruturada a Igreja:
Bispos: são os
responsáveis por desencadear o processo de renovação das comunidades e devem
fortalecer o clero na sua missão, na
cultura do encontro e na sua espiritualidade.
Presbíteros:
o padre é um dom para a comunidade à qual serve,
como pastor e guia, sendo presença visível de Cristo, e não somente um
representante. Só um sacerdote apaixonado pelo Senhor, que cultive uma profunda
experiência de Cristo vivo, pode renovar uma paróquia.
Díaconos
permanentes: pelo duplo
sacramento que exercem (matrimônio e sacerdote) são fundamentais, pois
inseridos no “comum” da comunidade, eles vivem o dia a dia das pessoas e
mostram a presença servidora de Cristo. Podem agir na
comunidade em que vivem como evangelizadores, podem ajudar a administrar a
paróquia e ampliar os atendimentos em universidades e hospitais.
Consagrados:
desenvolvem seu apostolado nas
paróquias, comprometidos diretamente com a ação pastoral, de acordo com seus carismas, particularmente junto às famílias.
Leigos:
sua missão deriva do Batismo
e da Confirmação (Crisma) e deve atuar na Igreja com seus diversos carismas
A
família: Igreja, família
de Cristo, precisa acolher com amor
todos os seus filhos e filhas. Com a modernidade, estamos vendo outros modelos
de estruturas familiares. Para isso, é necessário usar de misericórdia, sem se
esquecer do ensinamento cristão sobre o que é família. Na renovação paroquial,
a questão familiar exige conversão
pastoral.
As
mulheres: “O papel das
mulheres na Igreja não é só a maternidade,
a mãe de família, mas é mais forte: é o ícone da Virgem Maria, de Nossa
Senhora, a que ajuda a crescer”.
Os
jovens: trata-se de
fazer uma opção afetiva e efetiva pelos jovens, pois eles têm muito potencial.
Para isso, é importante que eles tenham espaços e atividades adequadas. O Papa
pede que os jovens se rebelem contra a cultura do “provisório”, do apenas
curtir o momento, para que tenham a coragem
de ser realmente felizes. A paróquia precisa estar aberta para incentivar a
participação dos jovens e dar atenção aos jovens marginalizados e excluídos.
Comunidades
Eclesiais de Base: são a
presença da Igreja junto aos mais simples, inseridas na sociedade, e caracterizam-se
pela formação de comunidades territorialmente estabelecidas, com forte acento missionário e ligado ao compromisso
sócio transformador.
Movimentos
e Associações de fiéis: movimentos
de leigos que se envolvem na pastoral paroquial, reunindo casais, jovens, para
lhes dar formação.
Comunidades
ambientais e transterritoriais: são aquelas formadas por grupos de moradores de rua, universitários, os
hospitais, as escolas. Trata-se de oferecer atendimento religioso nesses
locais, mas também de marcar uma presença
cristã e promover o crescimento desses grupos capazes de evangelizar.
E você? Onde você se insere?
Quais são os dons e carismas que você pode oferecer no serviço a Deus, ao irmão
e à comunidade Igreja?
“Cada um exerça
o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de
Deus em suas múltiplas formas”
(1 Pedro 4, 10)
Tatiane Bittencourt
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