Caros irmãos, ainda sobre a Exortação
Amoris Laetitia, Sobre o Amor na Família, de Papa Francisco...
O
Concílio Vaticano II, na Constituição pastoral Gaudium et Spes, definiu o matrimônio como comunidade de vida e
amor, colocando o amor no centro da família. ‘O amor verdadeiro entre marido e
mulher implica mútua doação de si mesmo, inclui e integra a dimensão sexual e a
afetividade, e Cristo Senhor vem ao encontro dos esposos cristãos com o
sacramento do matrimônio e permanece com eles’. E ainda: ‘o amor conjugal
requer nos esposos uma consciência da sua missão de paternidade responsável e
seu exercício implica que os cônjuges reconheçam plenamente os próprios deveres
para com Deus, para consigo mesmos, para com a família e para com a sociedade’
(Beato Paulo VI, durante o Concílio Vaticano II).
A
família é a imagem de Deus, que é comunhão de pessoas. O Sacramento do
Matrimônio não é uma convenção social, um rito vazio, ele é um dom para a
santificação e a salvação dos esposos, porque ‘a sua pertença recíproca é a
representação real da mesma relação de Cristo com a Igreja. Os esposos, são,
portanto, para a Igreja a lembrança permanente daquilo que aconteceu na cruz;
são um para o outro, e para os filhos, testemunhas da salvação, da qual o
sacramento os faz participar’ (João Paulo II, Exortação Apostólica sobre a
função da família cristã no mundo de hoje).
Este
capítulo também traz à luz o cuidado pastoral que a Igreja deve ter com os
casais que só contraíram o casamento civil, ou então que são casais de segunda
união. A Igreja deve dirigir-se com amor e encorajá-los à conversão, a realizar
o bem, a cuidar com amor um do outro e a pôr-se a serviço da comunidade onde
vivem.
Sobre
a transmissão da vida, Papa diz que o filho pede para nascer do amor dos
esposos; o Criador tornou o homem e a mulher participantes da obra da criação,
confiando a eles o futuro da humanidade. Nesse contexto, Papa diz que não pode
deixar de afirmar que, se a família é santuário da vida, o lugar onde a vida é
gerada e cuidada, constitui uma contradição fazer dela o lugar onde a vida é
negada e destruída, lembrando das situações de aborto e eutanásia. Ele ainda
fala da situação daqueles casais que não puderam gerar filhos, e ressalta que
eles também podem ter uma vida conjugal cheia de sentido, humana e cristã.
Um
grande desafio que as famílias enfrentam é o educativo, que se tornou mais
difícil com as mudanças comportamentais e culturais e da grande influência dos
meios de comunicação. A Igreja desempenha um papel precioso de apoio às
famílias, mas é dever e direito dos pais a educação integral dos filhos. A
escola não substitui os pais, serve-lhes de complemento.
E,
terminando o capítulo, Papa nos traz que a “a Igreja é família de famílias,
constantemente enriquecida pela vida de todas as igrejas domésticas. Em virtude
do sacramento do matrimônio, cada família torna-se para todos os efeitos um bem
para a Igreja. E é um dom precioso ter em consideração também a reciprocidade
entre família e Igreja: a Igreja é um bem para a família, a família é um bem
para a Igreja”.
É
um belo capítulo dessa Exortação e um convite que Papa Francisco nos faz para
cuidarmos das nossas famílias e, com nosso testemunho, ajudarmos outras
famílias a se fortalecerem no amor da Santíssima Trindade. Que Deus nos ilumine
e abençoe nossas famílias.
TATIANE BITTENCOURT
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