Estimados irmãos em
Cristo, paz!
está assim escrito: “Evangelizar é, em primeiro lugar, dar testemunho”. A
Igreja no Brasil, apesar da diversidade cultural, econômica e política de cada
região, apresenta suas diretrizes para promover a justiça e a paz, mas cada
comunidade é convidada a conhecer bem os seus desafios, os desafios do local
onde está inserida.
Vivemos
numa época de grandes transformações: há avanços na ciência, nas tecnologias,
assim como no aspecto social, como a promoção da mulher na sociedade, no
mercado de trabalho. Mas impera o consumo e o lucro, com aumento progressivo do
relativismo, da ausência de sólidas referências, a superficialidade. Tudo isso
traz desafios existenciais, inquietações, inseguranças, além do individualismo.
Atinge em especial a família. Crescem as ofertas de felicidade, realização e
sucesso pessoal, que não consideram o bem comum e a solidariedade. Trata-se de
uma economia caracterizada pela exclusão e pela desigualdade social, geradora
de uma cultura do bem-estar pessoal e do descartável. Surgem, assim, práticas
preocupantes de banalização da vida, como o aborto, a violência, a corrupção, a
ausência de políticas públicas efetivas para uma vida digna. É preciso
transformar a sociedade, repensar a função do Estado e redescobrir os valores
éticos.
No
aspecto religioso, constata-se um forte pluralismo com práticas voltadas para o
emocionalismo e sentimentalismo, o que favorece a manipulação da mensagem do
Evangelho. Deixa de lado a salvação em Cristo. Tudo isso enfraquece o sentido
de pertença e o vínculo comunitário, dificultando a iniciação à vida cristã. As
pessoas se afastam da comunidade Igreja, perde o compromisso comunitário. A
Comunidade Igreja não pode ser mera prestadora de serviços, mas deve ser o
lugar da vivência fraterna da fé. Sente-se a necessidade de encontrar uma nova
figura de comunidade eclesial, acolhedora e missionária.
Por
tudo o que vimos até aqui, cresce a responsabilidade pessoal. Cada um deve ser
fiel a Cristo ao pensar, sentir e agir. O discípulo missionário não desanima
nem se acomoda, mas reage segundo o espírito das bem-aventuranças (Mt 5, 1ss),
colocando-se atento na presença do Senhor (1Sm 3, 9-10). O missionário crê que
o Espírito é a força de Deus presente na vida das pessoas e da comunidade
eclesial e confia que Ele conduz, orienta e ilumina.
Tatiane Bittencourt
Comissão de Festas e Eventos
Paróquia Nossa Senhora Aparecida
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