Caríssimos irmãos, paz!
Dando
continuidade ao nosso estudo sobre o Documento 100, diante de tudo o que vimos
até aqui, o capítulo 6 vem trazer um fechamento de modo a apresentar propostas
para que efetivamente se coloque em prática a Comunidade de comunidades.
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Antes
de pensar em apresentar propostas de ação para a conversão pastoral, faz-se
necessário recuperar o lugar de Deus, do Espírito Santo, pois nunca será
possível haver evangelização sem a ação do Espírito Santo. É certo que Deus nos
pede uma real colaboração com a sua graça, mas nunca podemos nos esquecer de
que “sem Cristo, nada podemos fazer” (Jo 15, 5).
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Uma
das propostas do Documento é a setorização da paróquia, ou seja, a sua divisão
não só em termos de território, de espaço físico, mas de pessoas, de modo a
aumentar o número de lideranças, colaborando assim, com maior efetividade da
ação do pároco, que continuará orientando, promovendo formação e elaborando as
atividades.
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Há
situações em que não se trata de setorizar, mas de formar comunidades através
da afetividade, da amizade, como por exemplo grupo de jovens, grupo de casais.
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É
importante que cada grupo formado, ou pastoral ou, ainda, movimento, tenha uma
rotina de encontros, de reuniões, desenvolvendo as atividades propostas e
fortalecendo os vínculos de amizade na fé.
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O
fundamento da comunidade está na Palavra de Deus e na Eucaristia.
Nessa pequena comunidade podem surgir vocações, como o cuidado aos doentes, a
catequese, a celebração da Palavra, o acompanhamento dos enlutados, a
preparação para o Batismo. Também pode ser espaço para celebrar a vida, as
alegrias e para partilha das dores e das necessidades.
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Esta
comunidade deve estar aberta para acolher novas pessoas.
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As
pessoas devem ser acolhidas para crescerem na vida como seguidoras de Jesus
Cristo, criando um vínculo de pertença.
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Comunidade é lugar de reconciliação. O perdão
deve ser oferecido a todos, sem distinção. Pedro negou Cristo por três vezes e foi
por Ele perdoado e se tornou um pregador admirável. Nisto se entende por conversão
pastoral: rever as relações entre as pessoas, deixar de lado os
interesses pessoais, saber perdoar, para que, ao se comungar o Cristo na
Eucaristia, a vivência da comunhão seja de forma plena e colocada em prática,
com palavras, gestos e atitudes que não agridam ou firam o irmão de comunidade.
A vida comunitária se estende para além de assumir cargos na paróquia: trata-se
de ser
autêntico discípulo de Jesus Cristo.
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Não será possível
acolher os afastados se os membros já existentes e atuantes na comunidade
paroquial viverem se desencontrando ou em conflito.
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Devem se sobrepor
às diferenças o amor fraterno, a amizade e a caridade. O amor fraterno
testemunhado torna a paróquia realmente missionária.
Que saibamos deixar as diferenças de lado, sermos atuantes em
nossa paróquia, e verdadeiros e autênticos discípulos de Cristo.
Tatiane Bittencourt
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