Irmãos e irmãs em Cristo, paz!
A
Bula do Papa Francisco “Misericordiae vultus”, o “Rosto da Misericórdia”, nos
traz uma riqueza de reflexão: “Para sermos capazes de misericórdia, devemos
primeiro por-nos à escuta da Palavra de Deus e meditá-La”. Um dos elementos do
Ano Santo da Misericórdia é a peregrinação, que significa o caminho que cada
pessoa realiza na sua existência, já que a vida é uma peregrinação. Peregrinar
até a Porta Santa é sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar
que exige empenho e sacrifício, sendo um estímulo à conversão. Jesus nos indica
as etapas da peregrinação para atingir esta meta: que devemos perdoar e não
julgar o próximo. Na misericórdia temos a prova de como Deus ama, com um amor
gratuito. Tocados pela compaixão de Deus, podemos também nos tornar compassivos
para com todos e abrir os nossos olhos para ver as misérias do mundo, as
feridas de tantos irmãos e irmãs privados de dignidade, para romper a barreira
da indiferença. Nesta questão, Papa Francisco nos lembra das obras de
misericórdia: “Se dermos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede;
se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; se reservamos tempo para
visitar quem está doente e preso” (cf. Mt 25, 31-45). Da mesma forma, se
ajudamos a tirar a dúvida do irmão e a vencer a ignorância; se perdoamos a quem
nos ofende; se tivermos paciência e se, na oração, confiamos ao Senhor os
nossos irmãos e irmãs, estaremos exercitando a misericórdia.
Papa
Francisco ainda nos traz o seu desejo de que o perdão chegue a todos e que a
chamada para experimentar a misericórdia não deixe ninguém indiferente, em
especial aqueles que estão longe da graça de Deus pela sua conduta de vida. Ele
pede que não caiamos na cilada de pensar que a vida depende do dinheiro. Assim
também, o convite se estende para aqueles que são cúmplices e feitores da
corrupção, “essa praga putrefata da sociedade”, chama o Papa, que ainda diz que
ela impede de olhar para o futuro com esperança, porque destrói os projetos dos
fracos e esmaga os mais pobres. “É um mal
que se esconde nos gestos diários para se estender depois aos escândalos
públicos”.
Este é o
momento favorável para mudar de vida e de se deixar tocar o coração, bastando
acolher o convite à conversão e submeter-se à justiça, enquanto a Igreja
oferece a misericórdia.
Termino
com as palavras de São João da Cruz, citadas pelo Papa Francisco nesta Bula:
“Ao entardecer desta vida, examinar-nos-ão no amor”
Papa
Francisco
Misericordiae
Vultus
Bula de
Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia
TATIANE BITTENCOURT
COMISSÃO DE FESTAS E EVENTOS
COMISSÃO DE FESTAS E EVENTOS
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