Caros irmãos, paz!
O Papa
Francisco, inspirado em seu coração, proclamou o Ano Santo da Misericórdia, que
se iniciou no dia 08 de dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição,
cuja festa litúrgica indica o modo de agir de Deus desde o princípio. Depois do
pecado de Adão e Eva, Deus quis Maria santa e imaculada no amor para que a
humanidade não ficasse sozinha, à mercê do mal. Perante a gravidade do pecado,
Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do
que qualquer pecado. O dia 08 de dezembro também comemora 50 anos da conclusão
do Concílio Vaticano II, que marca um novo tempo no modo de evangelizar; a
Igreja sentia a responsabilidade de ser, no mundo, o sinal vivo do amor do Pai.
Jesus Cristo é
o rosto da misericórdia do Pai. Na plenitude do tempo, Deus mandou o seu Filho,
nascido da Virgem Maria, para revelar-nos o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (Jo 14, 9). Precisamos sempre contemplar o
mistério da misericórdia; ela é fonte de alegria e salvação. Misericórdia: é o
caminho que une Deus e o homem, porque nos abra o coração à esperança de sermos
amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.
“Sua misericórdia se estende de geração em
geração” (Lc 1, 50). Esse é o tema da Novena e Festa de nossa Padroeira,
Nossa Senhora Aparecida, que acontecerá de 03 a 12 de outubro. Maria, Mãe de
Jesus, é misericordiosa assim como o Pai. Ela que, prontamente, deu o seu sim ao
projeto de Deus para nossa salvação. Neste Ano Santo da Misericórdia,
lembremo-nos de que precisamos estar em sintonia com Deus, que gostemos de
rezar, de falar com Ele, de escutá-Lo. Deus é amor e é perdão, nunca se afasta
de nós. Já nós nos afastamos Dele quando deixamos de cuidar do nosso próximo às
vezes tão próximo... ou daqueles pequeninos tão necessitados; quando não nos
comportamos como verdadeiros filhos Dele.
Estamos
introduzindo o estudo da Bula da Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia,
chamada Misericordiae Vultus (O Rosto
da Misericórdia). Nela, Papa Francisco nos fala que há momentos em que somos
chamados de maneira mais intensa a fixar o olhar na misericórdia, para nos
tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai e por isso ele proclamou esse
Jubileu, como um tempo favorável para a Igreja.
Iremos apresentar um pouco da essência desta Bula, dos símbolos do
Jubileu e das Obras de Misericórdia.
O Ano Jubilar
terminará na solenidade litúrgica de Jesus Cristo, Rei do Universo, 20 de
novembro de 2016. Diz o Papa que “a
misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela
qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo
próprio filho até ao mais íntimo das suas vísceras. Provém do íntimo como um
sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e
perdão”.
Que Deus nos
dê a graça de Sua misericórdia e que sejamos misericordiosos como Ele é.
Misericordiae Vultus
Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia
Papa Francisco
Tatiane Bittencourt
Comissão de Festas e Eventos PNSA
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