Bom dia !
Por que somos tão temerosos com quem é diferente de nós?
Ontem, vivi uma experiência emblemática com relação às diferenças.
Atendi
no consultório um jovem senhor, que em meio ao interrogatório médico,
confessou ser usuário de droga. Podia até dizer que era o estereótipo
desse tipo de pessoa: tatuado, falando em gíria.
No
início, confesso que fui tentado a ser bem objetivo e não puxar
conversa além do necessário. Mas lembrei-me que as "diferenças" não
devem afastar-me das pessoas.
Dei-lhe
a atenção devida, interessei-me por suas atividades de trabalho, falei
claramente sobre a droga da qual faz uso e esclareci tudo sobre sua
doença.
No final programei seu retorno de acordo com sua conveniência.
No final, confidenciou que estava comovido e encorajado para enfrentar o tratamento. Demonstrou isso com um forte aperto de mão.
Para hoje, dia 11 de fevereiro de 2015:
"IR AO ENCONTRO DAS DIFERENÇAS"
Abraços,
Apolonio
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