O evangelho deste domingo faz uma comparação entre Jesus e um patrão ausente de casa por estar em uma festa de casamento. Os empregados não sabem a que horas o patrão vai chegar. A atitude recomendada é a vigilância.
Como podemos entender a vigilância cristã? Certamente não é uma atitude de espera e atenção marcada pelo pavor. Até porque o Senhor que esperamos é um patrão diferente: quando ele chega e encontra os empregados em atitude de vigilância, cuida deles – em vez de reclamar os cuidados que outros patrões decerto exigiriam.
A vigilância cristã deve ser atitude cotidiana, de nossa rotina. Devemos ocupar nosso tempo com qualidade. Isso não significa nem trabalhar de forma desesperada nem despender a vida apenas com festas e lazer. Trata-se de viver sempre com equilíbrio, buscando cumprir bem os próprios deveres, perguntando se os gestos e ações fazem o bem a nós e ao próximo, ou seja, se têm propósitos de amor. Para ser vigilantes, não é preciso olhar muito longe, mas para bem perto, para as pequenas coisas. É o que afirma Jesus: até um copo de água dado em favor do reino não será esquecido.
A atitude de vigilância cristã não consiste em calcular o “fim dos tempos” ou o “dia do juízo”, mas em entender que o momento presente, o já, o agora, é o tempo que temos. O momento de mudar de vida é agora. A hora de amar é agora. A ocasião de perdoar é agora. O dia de nos reconciliarmos é hoje. Sem desespero, mas com responsabilidade, pois recebemos muito e muito devemos oferecer.
Pe. Claudiano A. dos Santos, ssp
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO: "O DOMINGO"
MARCADOR: LITURGIA
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