sábado, 30 de abril de 2011

TEMPO NOVO

O tempo pascal é tempo para celebrar a vida que vence a morte e se renova, com a ressurreição de nosso Senhor.

É tempo de vencer o medo e o desânimo. De mostrar ao mundo que de fato, Deus é infinitamente maior que os poderes da injustiça e da morte.

É tempo de edificar comunidades que tenham Jesus como o verdadeiro centro. De relativizar regras que nos separam, para seguir os valores genuinamente evangélicos que nos unem. De deixar de lado caprichos pessoais, para centrar no Mestre toda a nossa ação pastoral e missionária, toda a nossa liturgia, todo o nosso empenho de discípulos.

É tempo de construir a paz, neste mundo cheio de guerras, tão carente de mãos amigas e de políticas que busquem diminuir as desigualdades sociais. Pois a paz não se conquista senão buscando a justiça.
É tempo de renovar nosso compromisso de seguidores de Jesus, pois ele nos envia para continuarmos no mundo seu projeto de vida para todos.

É tempo de dar razão ao Espírito Santo que habita em nós por força do batismo. Pois o Espírito sopra onde quer, e querer aprisiona-lo em exclusivismos seria trair o próprio Deus, que se doa por todos e nos dá a força necessária para agir em favor de quem menos pode.

É tempo de acreditar, sem exigir provas. Fé que precisa de provas não é fé. Daí as últimas palavras de Jesus na versão original do Evangelho de João: “Felizes os que não viram e acreditaram”. É feliz quem tem fé, quem não exige provas para entregar-se confiante ao mistério de Deus, que é tudo em todos.

É tempo de esperança e de felicidade. De acreditar no testemunho de tantas pessoas que, antes de nós, se entregaram pelo mesmo projeto de Jesus, doando a própria vida para que outros pudessem ter mais vida.
É tempo de doar a vida e de dar um sentido à vida. É tempo de ressurreição.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”

Dia Litúrgico: Domingo II (A) (B) (C) da Páscoa



Evangelho (Jn 20,19-31): Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: «A paz esteja convosco». Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor. Jesus disse, de novo: «A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio». Então, soprou sobre eles e falou: «Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos». 

Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe: «Nós vimos o Senhor!». Mas Tomé disse: «Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos, se eu não puser a mão no seu lado, não acreditarei». 

Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!». Tomé respondeu: «Meu Senhor e meu Deus!». Jesus lhe disse: «Creste porque me viste? Bem-aventurados os que não viram, e creram!». 

Jesus fez diante dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

Comentário: Rev. D. Joan Ant. MATEO i García (La Fuliola, Lleida, Espanha)
«Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados»
Hoje, segundo Domingo da Páscoa, completamos a oitava deste tempo litúrgico, uma das oitavas —juntamente com a do Natal— que a renovação litúrgica do Concílio Vaticano II manteve. Durante oito dias, contemplamos o mesmo mistério a aprofundamo-lo à luz do Espírito Santo.

Por desígnio do Papa João Paulo II, a este Domingo chama-se o Domingo da Divina Misericórdia. Trata-se de algo que vai muito mais além de uma devoção particular. Como explicou o Santo Padre na sua encíclica Dives in misericordia, a Divina Misericórdia é a manifestação amorosa de Deus em uma história ferida pelo pecado. A palavra “Misericórdia” tem a sua origem em duas palavras: “Miséria” e “Coração”. Deus coloca a nossa miserável situação devida ao pecado no Seu coração de Pai, que é fiel aos Seus desígnios. Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é a suprema manifestação e atuação da Divina Misericórdia. «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito» (Jo 3,16) e entregou-O à morte para que fossemos salvos. «Para redimir o escravo sacrificou o Filho», temos proclamado no Pregão pascal da Vígilia. E, uma vez ressuscitado, constituiu-O em fonte de salvação para todos os que crêem nele. Pela fé e pela conversão, acolhemos o tesouro da Divina Misericórdia.

A Santa Madre Igreja, que quer que os seus filhos vivam da vida do Ressuscitado, manda que —pelo menos na Páscoa— se comungue na graça de Deus. A cinquentena pascal é o tempo oportuno para cumprir esta determinação. É um bom momento para confessar-se, acolhendo o poder de perdoar os pecados que o Senhor ressuscitado conferiu à sua Igreja, já que Ele disse aos Apóstolos: «Recebei o Espírito Santo. Áqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados» (Jo 20,22-23). Assim iremos ao encontro das fontes da Divina Misericórdia. E não hesitemos em levar os nossos amigos a estas fontes de vida: à Eucaristia e à Confissão. Jesus ressuscitado conta conosco.


ESCALA DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO - MAIO.2011






Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

MÊS DE MAIO-  Comunidade Santa Teresinha



Dia 01 (domingo)

Marilda, Christiane e Edson e Ricardo

Dia 08 (domingo)

Giovana, Francisca, Marilda e Christiane
Dia 15 (domingo)

Edson, Francisca, Giovana e Marilda
Dia 22 (domingo)

Francisca, Edson,  Giovana e Ricardo
Dia 29 (domingo)

Christiane, Edson, Ricardo e Francisca





IMPORTANTE:

·       Próxima reunião dia 16/05/2011
·       Retiro dos Ministros dia 19/06/2011



Nossa Senhora Aparecida rogai por nós!!!!!!!!!






Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

MÊS DE  MAIO– Comunidade São Cristóvão






Dia 01 (domingo)

Cleber e Luciana
Dia 08 (domingo)

Inês e Patricia
Dia 10 (terça-feira)

Evandro
Dia 15 (domingo)

Sandra e            Paulo César
Dia 17
(terça-feira)

Patricia

Dia 22 (domingo)

Evandro e Cleber
Dia 24 (terça-feira)

Inês

Dia 29 (domingo)

Luciana e Sandra







Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

MÊS DE MAIO – Matriz Nossa Senhora Aparecida

Dia 01 (domingo)

Fátima, Almir, Paulo Sergio, Rosemeire e Roberta

Dia 05
(quinta-feira)

Roberta e Sebastião
Dia 06
(sexta-feira)

Rosana Cristina e Lourdes
Dia 07
(sábado)

Lucio e Paulo Sergio
Dia 08 (domingo)

Lourdes, Rosana Cristina, Tânia, Rosemeire e Rosana

Dia 12
(quinta-feira)

Rosana e Rosemeire
Dia 13
(sexta-feira)

Lourdes e Sebastião
Dia 14
(sábado)

Roberta, Rosana Cristina e Lucio
Dia 15 (domingo)

Fátima, Almir, Paulo Sergio, Sebastião e Regina
Dia 19
(quinta-feira)

Rosana e Regina
Dia 20
(sexta-feira)

Lourdes e Sebastião
Dia 21
(sábado)

Almir e Paulo
Sergio

Dia 22 (domingo)
10h00

Roberta, Rosana Cristina, Lúcio, Sebastião e Christiane
Dia 22 (domingo)
19h00

Fátima, Almir, Lourdes, Tânia e Regina

Dia 26
(quinta-feira)


Roberta e Rosemeire
Dia 27
(sexta-feira)


Lourdes e Rosana


Dia 28
(sábado)


Tânia e Regina

Dia 29 (domingo)


Paulo Sergio, Sebastião, Lucio, Almir e Rosana
Dia 31
(terça-feira)
19h30

Rosana Cristina, Ricardo, Otacílio, Fátima e Sandra







Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão
MÊS DE MAIO
Comunidade de São Miguel Arcanjo – (Mondesir)

Dia 04
(quarta-feira)

Rosana Cristina
Dia  11 (quarta-feira)

Luciana


Dia 18
(quarta-feira)

Lourdes
Dia 25
(quarta-feira)

Rosana Zeraick

“A bênção João de Deus, nosso povo te abraça”


Com aprovação de primeiro milagre, Papa João Paulo II será beatificado dia 1º de maio

Por Filipe chicarino, do Jornal Santuário de Aparecida

Em 1980, João Paulo II esteve pela primeira vez no Brasil e visitou o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
O ano de 2011 é especial para a Igreja católica. O Papa Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II. A beatificação será no dia 1º de Maio, domingo da Divina Misericórdia.
Segundo o Vaticano, a data foi escolhida para recordar a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que ocorreu na véspera da Divina Misericórdia.
A aprovação do milagre atribuído ao pontífice polonês foi o que avançou consideravelmente a causa de beatificação. Os médicos e teólogos consultados pela Congregação para as Causas dos Santos, reunidos no mais estrito sigilo, estimaram que a cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de mal de Parkinson, foi “imediata e inexplicável”. A comissão, liderada pelo médico particular do Papa Bento XVI, Patrizio Polisca, aprovou o milagre apresentado.
A freira, que era enfermeira, curou-se inexplicavelmente após suas orações e pedidos a João Paulo II, poucos meses depois de sua morte.
Beatificação
A beatificação é o primeiro passo no caminho para a canonização, que exige a prova de intercessão em dois milagres.
No dia 19 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI já havia aprovado as “virtudes heroicas” do papa polonês, venerado já em vida. Com elas, iniciou-se a investigação do “milagre” atribuído, que foi examinado por várias comissões.
O processo de beatificação de João Paulo II foi iniciado por Bento XVI, dois meses após a morte do pontífice polonês, em maio de 2005.
Um pouco de João Paulo II
Em todo o seu pontificado, João Paulo II visitou 129 países, fez campanha contra a Guerra Fria, buscou a aproximação da Igreja católica com outras religiões e culturas, desculpou-se pela inquisição, defendeu as liberdades individuais, além de condenar o uso de preservativos.
Karol Wojtyla, seu nome de batismo, nasceu na Polônia e foi considerado um militante que batalhava contra o comunismo. Ajudou a derrotar as ditaduras socialistas do Leste Europeu e a esfriar a Guerra Fria.
Ainda criticava as injustiças e as desigualdades promovidas pelo capitalismo. Suplicava pela paz no Oriente Médio, condenava os atentados terroristas e opôs-se à invasão do Iraque, classificando-a de “imoral e injusta”, o que ficou provado anos mais tarde.
Mesmo sofrendo de mal de Parkinson, o pontífice não reduziu o número de viagens e sempre procurou deixar clara a posição do Vaticano em relação aos principais acontecimentos internacionais. Somente a piora de seu estado de saúde fez com que as viagens parassem.
Ele foi internado duas vezes e passou por uma traqueostomia (intervenção cirúrgica para facilitar a respiração) e praticamente perdeu a capacidade de falar. Em um sábado de 2005, mais exatamente no dia 2 de abril, aos 84 anos, o papa João Paulo II morreu em seus aposentos no Palácio Apostólico.
A morte do pontífice encerrou 26 anos do terceiro maior pontificado da história da Igreja, período marcado por intensa atuação política, viagens a todos os continentes, luta pela paz e pelos direitos humanos.
Visitas ao Brasil
João Paulo II esteve em terras brasileiras em três oportunidades. A primeira delas, em 30 de junho de 1980, que foi marcada pela grande expectativa do país em receber pela primeira vez um papa.
No dia 4 de julho ele visitou o Santuário Nacional de Aparecida (SP). Neste dia, celebrou a Santa Missa na ‘esplanada’ do Santuário, no mesmo local onde o papa Bento XVI celebrou em sua visita ao Brasil, em 2007. Aproximadamente 300 mil fiéis participaram da celebração.
Em sua homenagem, a esplanada recebeu seu nome, sendo conhecida hoje como pátio Papa João Paulo II.
Ao final da celebração, João Paulo II surpreendeu a todos ao informar que concedia à nova Igreja o título de Basílica Menor, consagrando a Basílica como o maior Santuário mariano do mundo.
Fazendo isso, o Papa João Paulo II revigorou a fé do povo brasileiro em Nossa Senhora Aparecida, ao conceder ao Santuário Nacional o título de Casa da Mãe de Deus.
Ainda na primeira visita, João Paulo II beatificou o jesuíta José de Anchieta, que chegou ao Brasil, em 1553, para catequizar os habitantes do país. Participou do X Congresso Eucarístico Nacional, realizado entre 30 de junho a 12 de julho de 1980, em Fortaleza, no Ceará. Ele foi recebido pelo general João Batista Figueiredo, último presidente brasileiro no período da ditadura militar.
Na segunda vez que esteve no Brasil, em 1991, o pontífice aproveitou para visitar irmã Dulce, em Salvador. Quando chegou foi recebido pelo então presidente Fernando Collor de Mello.
A última passagem de João Paulo II pelo Brasil foi em 1997, quando rezou uma missa campal no Aterro do Flamengo, para mais de 2 milhões de pessoas.
Na ocasião, foi recebido pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e participou do II Encontro Mundial do Papa com as Famílias, realizado na cidade do Rio de Janeiro. Ele ficou por quatro dias no Rio e abençoou a cidade maravilhosa aos pés do Cristo Redentor.
Em 1982, o Papa João Paulo II fez uma visita não oficial ao país ao realizar um rápido discurso durante a escala de seu voo no Rio de Janeiro. Ele tinha como destino a Argentina.
Durante as três visitas de João Paulo II ao Brasil, tanto o Vaticano como os Correios editaram selos comemorativos para registrar a passagem do pontífice pelo País. Foram impressos oito selos pela Casa da Moeda do Brasil. Um deles em homenagem póstuma, em 2005.
Revista especial sobre a beatificação será lançada
A Editora Santuário é a responsável no Brasil pela impressão e comercialização da revista especial do jornal da Santa Sé L´Osservatore Romano sobre especial a beatificação do Papa João Paulo II.
A revista especial, de 100 páginas, circulará no dia 1° de maio, data da cerimônia de beatificação de João Paulo II, e estará disponível em sete idiomas: português, italiano, polonês, inglês, espanhol, alemão e francês.
Com tiragem de quase 400 mil exemplares, a revista foi impressa em países dos quatro continentes – Austrália, Brasil, Canadá, Índia, Itália, Reino Unido e Espanha.
Além do testamento de João Paulo II e da homilia fúnebre pronunciada pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, a revista traz as homilias de Bento XVI em recordação do seu predecessor, textos de Karol Wojtyla, artigos, entrevistas e uma cronologia pormenorizada.
No Brasil, o custo unitário da publicação será de R$ 25, mais despesas de envio. Os pedidos podem ser feitos diretamente na Editora Santuário, pela central 0800 16 00 04 (ligação gratuita), ou através do e-mail: ossrom@editorasantuario.com.br.

Dia Litúrgico: Sábado da oitava da Páscoa


Evangelho (Mc 16,9-15): Ressuscitado na madrugada do primeiro dia depois do sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem tinha expulsado sete demônios. Ela foi anunciar o fato aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e choravam. Quando ouviram que ele estava vivo e tinha sido visto por ela, não acreditaram. Depois disso, Jesus apareceu a dois deles, sob outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. Eles contaram aos outros. Também não acreditaram nesses dois. Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos, enquanto estavam comendo. Ele os criticou pela falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!».
Comentário: P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
«Maria Madalena foi anunciar o fato aos seguidores de Jesus, não acreditaram»
Hoje, o Evangelho nos oferece a oportunidade de meditar alguns aspectos que cada um de nós tem experiência: estamos certos de amar a Jesus, o consideramos o maior dos nossos amigos; não obstante, quem de nos poderia afirmar não tê-Lo traído nunca? Pensemos se, pelo menos alguma vez, não O vendemos mal, por algo ilusório de péssima envoltura. Em segundo lugar, ainda que estejamos freqüentemente tentados a nos valorizar demais como cristãos, porém, o testemunho da nossa própria consciência nos impõe calar-nos e humilhar-nos, imitando o publicano que não ousava nem mesmo levantar a cabeça, batendo-se no peito, enquanto repetia: «Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador» (Lc 18,13).

Dito tudo isto, não pode surpreender-nos a conduta dos discípulos. Conheceram pessoalmente Jesus, apreciaram-lhe suas dotes da mente, do coração, as qualidades incomparáveis de sua predicação. Contudo, quando Jesus já havia ressuscitado, uma das mulheres do grupo —Maria Madalena— «Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos» (Mc 16,10) e, ao invés de interromperem as lágrimas e começarem dançar de alegria, não lhe crêem. É o sinal de que nosso centro de gravidade é a terra.

Os discípulos tinham ante eles próprios o anuncio inédito da Ressurreição, e, no entanto, preferem continuar afligindo-se deles mesmos. Pecamos, sim! Traímos-lhe, sim! Celebramos-lhe uma espécie de exéquias pagãs, sim! Depois de bater o peito, joguemo-nos aos seus pés, com a cabeça bem alta, olhando para cima, e... de frente! Em marcha seguindo Ele!, seguindo o seu ritmo. Disse sabiamente o escritor francês Gustave Flaubert: «Acho que se olhássemos sempre para o céu, acabaríamos adquirindo asas». O homem que estava imerso no pecado, na ignorância e na tibieza, desde hoje e para sempre saberá que, graças à Ressurreição de Cristo, «encontra-se como imerso na luz do meio dia». 


sexta-feira, 29 de abril de 2011

SENHA DO DIA 29 DE ABRIL DE 2011

Bom Dia !!


Está mais do que provado que a maioria dos nossos temores são sem fundamento, são apenas fruto da nossa imaginação.
Se observarmos bem os temores e depois a comprovação deles, constataremos isso pessoalmente. A maioria não tem sentido.
Outra coisa sem lógica é sofrer por antecipação. Exemplo: alguém que amamos deve partir e começamos a sofrer antes que isso aconteça. Resultado: não aproveitamos mais com a mesma intensidade os momentos que restam juntos. E assim acontece em outras situações.
Acho que em todas elas, o que falta na verdade, é um amor verdadeiro e atuante.
Se existe amor, não existe perda e não existe temor.
O amor dá coragem para enfrentar a vida como ela se apresenta, sem recorrer a ilusões enganadoras ou ser freados por temores infundados.

Para hoje, dia 29 de Abril 2011:


" NO AMOR VENCEMOS QUALQUER TEMOR "


Apolonio

Catequese permanente - O referencial da formação permanente (parte 1)


Tendo compreendido o que é formação e o que significa seu caráter permanente, vamos questionar agora qual seria o referencial desse novo processo formativo que a Igreja parece querer assumir.
Discutir o referencial da formação significa fazer questionamentos fundamentais, tais como: “O que a Igreja pretende transmitir ao povo? Com que objetivos a Igreja quer formar o povo? Que tipo de formação queremos fornecer? Quais são as necessidades do povo?”.
Inicialmente, parece que todas essas perguntas já têm respostas claras. Temos a tendência de pensar que já conhecemos o povo suficientemente e que já sabemos de suas necessidades. No entanto, quando os documentos e análises mais recentes da catequese no Brasil afirmam que aspectos importantes da vida do povo não foram percebidos; que os líderes pastorais pensaram que as necessidades do povo se limitassem ao campo sócio-econômico; que os aspectos emocional, afetivo, sexual, sentimental, relacional foram entendidos como “problema de quem não tem problema” e que até mesmo a dimensão emotiva e subjetiva do povo seria um problema para a caminhada da Igreja (Cf. estudos da CNBB, 73 n. 13 e 43), então, precisamos desconfiar de nossa capacidade de entender o povo. Há equívocos na compreensão das necessidades do povo. Isso significa, infelizmente, que nem sempre a liderança da Igreja tem sabido ouvir o povo.
Se a gente perguntar a qualquer pessoa envolvida com a catequese qual é o referencial básico da formação que estamos dando, ou seja, para que estamos formando o povo, certamente a pessoa responderá: “Estamos formando para a vida”.
Mas é bom desconfiar disso. Na prática, nossa formação talvez não esteja tão voltada assim para a vida da pessoa. Se nem compreendemos a pessoa, como podemos ter tanta certeza de que entendemos sua vida?
Vamos analisar alguns referenciais da catequese mais comuns, para clarear essa questão. Tomemos cinco referenciais mais freqüentes: os sacramentos, a Igreja ou comunidade, a militância, a vida e o discipulado ou seguimento de Jesus. Por hoje, veremos dois. Na semana que vem, trataremos dos outros três.

Formar para os sacramentos
A gente já diz que não quer formar as pessoas para os sacramentos. Mas, na prática, quase toda a formação ainda está voltada para os sacramentos. Em geral, até a linguagem dos roteiros de catequese, colocados à disposição das paróquias, ainda dividem os catequizandos em turmas de pré-eucaristia, eucaristia, pré-crisma e crisma. Já encontramos alguns que mudaram a linguagem, por exemplo, para catecumenato crismal. Mas a referência ainda é o sacramento da crisma, apesar de se falar em catecumenato. É um referencial sacramental. Sem falar que as paróquias ainda consomem esforços com preparação para o batismo e para o casamento. Tudo isso pode ser bom. Mas, a rigor, não estamos preparando para a vida e sim para os sacramentos. Em nossas paróquias, temos mesmo que dar conta da celebração dos sacramentos. E precisamos preparar as pessoas para isso. Talvez, porém, esse não deva ser o ponto articulador da paróquia, o eixo em torno do qual ela se organiza. Os sacramentos, pelo menos no discurso da Igreja, não são mais o centro, ou a referência central, para a formação do povo de Deus. Precisamos pensar em outro modo de organizar a catequese, para ajudar o povo a entender que os sacramentos são importantes, mas não são o objetivo final da catequese.

Formar para a Igreja
Essa tendência é muito forte hoje. A Igreja se vê acuada diante do mundo e quer reforçar sua identidade. Todo grupo que se sente pressionado pelo contexto social pouco favorável tende a se fechar e reforçar seus traços característicos, com medo de se diluir no tecido social. O medo da Igreja é maior, porque nem sempre sabe como se posicionar diante do pluralismo religioso e cultural e das mudanças da chamada pós-modernidade.
Isso faz nascer uma catequese cujo objetivo seria reforçar a identidade da própria Igreja e não tanto favorecer a experiência de fé e a maturidade cristã das pessoas. Claro que todos concordam em clarear a identidade de nossa fé católica. Mas a formação permanente precisa ir além disso. Existe uma preocupação em preparar líderes para a Igreja. É compreensível. Mas a formação permanente precisa ir além, abrangendo aspectos que vão mais a fundo na vida da pessoa. Não se trata apenas de treinar lideranças, mas de formar cristãos, seguidores autênticos de Jesus com experiência profunda de fé que os sustente nessa caminhada.
Certa vez, num encontro de catequistas, um teólogo que animava a turma afirmou veementemente que a função da catequese é formar para a comunidade. E insistiu tanto nessa idéia que ficou parecendo que a comunidade é mais importante que a pessoa. Ora, formar para a comunidade é o mesmo que formar para a Igreja. Claro que a comunidade é importante. Mas é importante não por causa de si mesma e sim por causa da vida da pessoa. A própria comunidade existe por causa da pessoa. A comunidade também forma para a vida. Sem querer restringir a questão à terminologia, talvez fosse melhor entender formação na comunidade e como comunidade, e não para a comunidade.
Outro fator que mostra certo eclesiologismo na catequese é o medo de reformular o ensino da doutrina. Por mais que se fale em renovação da catequese, não conseguimos nos desvencilhar das velhas categorias doutrinárias. A doutrina continua importante, pois ela é a tematização da fé que professamos. Entendamos isso bem. Mas precisaria ser transmitida em categorias novas, numa linguagem nova. Imaginemos, por exemplo, como seria difícil fazer caber a noção e os conteúdos de uma ética para o mundo pós-moderno dentro do esquema dos dez mandamentos. Os dez mandamentos continuam importantes. Mas talvez com uma importância diferente. Eles devem ter perdido um pouco daquela adequação que tinham na situação de Moisés no Monte Sinai.
Nós já sabemos que a Igreja não existe para si, mas para cuidar da vida do povo. Dessa afirmação, poderíamos tirar infinitas conclusões para o processo formativo em nossas paróquias.

Textos da professora Solange Maria do Carmo em parceria com o Pe Orione Silva e que serão publicados em formato de um livro, pela editora Paulus, com o título Catequese permanente: fundamentos e organização.

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Dia Litúrgico: Sexta-feira da oitava da Páscoa



Evangelho (Jn 21,1-14): Depois disso, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele. Simão Pedro disse a eles: «Eu vou pescar». Eles disseram: «Nós vamos contigo». Saíram, entraram no barco, mas não pescaram nada naquela noite. 

Já de manhã, Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Ele perguntou: «Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?». Responderam: «Não». Ele lhes disse: «Lançai a rede à direita do barco e achareis». Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: «É o Senhor!». Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu e arregaçou a túnica ( pois estava nu ) e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barco, arrastando as redes com os peixes. Na realidade, não estavam longe da terra, mas somente uns cem metros. 

Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes». Então, Simão Pedro subiu e arrastou a rede para terra. Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rasgou. Jesus disse-lhes: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

Comentário: Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart (Tarragona, Espanha)
«Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos»
Hoje, pela terceira vez Jesus aparece aos discípulos desde que ressuscitou. Pedro voltava ao seu trabalho de pescador e os outros se encorajam para acompanhá-lo. É lógico que como ele era pescador antes de seguir a Jesus, o continue sendo depois, não obstante haja quem ache estranho que ele não tenha abandonado seu honrado trabalho para seguir a Cristo.

Naquela noite eles não pescaram nada! Quando ao amanhecer Jesus aparece, eles não o reconhecem, até que Ele lhes pede algo para comer. Ao dizer-lhe que não têm nada, Ele lhes indica onde devem lançar a rede. Muito embora os pescadores saibam de todas as coisas, e neste caso tinham lutado sem conseguir resultados, eles lhe obedecem. «Oh, poder da obediência! — O lago de Genezaré negava seus peixes à rede de Pedro. Uma noite inteira em vão. – Agora, obediente, tornou a lançar a rede na água e pescaram (...) uma grande quantidade de peixes. Creiam em mim: o milagre se repete a cada dia» (São Josemaria Escrivá)

O evangelista faz notar que eram «cento e cinquenta e três» grandes peixes (cf. Jo 21,11) e, embora sendo tantos, as redes não se romperam. São detalhes que se deve ter em conta, já que a Redenção foi realizada com obediência responsável e em meio às tarefas habituais.

Todos sabiam «que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles» (cf. Jo 21, 12-13). Fez o mesmo com os peixes. Tanto o alimento espiritual como também o alimento material não faltarão, se obedecemos. Ele ensina aos seus seguidores mais próximos e nos torna a dizer através de João Paulo II: «No início do novo milênio ressoam no nosso coração as palavras com que um dia Jesus (...) convidou o Apóstolo a ‘fazer-se ao largo” para a pesca: ‘Duc in altumc’ (Lc 5,4). Pedro e os primeiros companheiros confiaram na palavra de Cristo e ‘pegaram uma grande quantidade de peixes’ (cf. Lc 5, 6). Estas palavras ressoam hoje aos nossos ouvidos».

Pela obediência, como a de Maria, pedimos ao Senhor que continue dando frutos apostólicos para toda a Igreja.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Contagem regressiva para a 49º Assembleia dos Bispos em Aparecida

A vocação do Santuário Nacional é acolher e evangelizar. Por isso, Aparecida, coração católico do Brasil, foi a cidade escolhida pelos bispos para presidir a 49º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A Casa da Mãe, com o apoio da Família Campanha dos Devotos, está empenhada nos trabalhos para acolher cerca de 400 bispos a partir do dia 04 de maio.

Nesta manhã, Jéssica Fernandes entrevistou Pe. Luiz Cláudio, direto do Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, para transmissão ao vivo pelo programa Bem-Vindo Romeiro, para apresentar toda a estrutura montada para realização da 49º Assembleia Geral dos bispos.
Durante o link ao vivo, a equipe da CNBB fazia vistoria no local para os últimos detalhes.
Os bispos serão bem acolhidos, ficarão hospedados no Seminário Bom Jesus onde o Santo Papa Bento XVI esteve em 2007 e também em outros quatro hotéis de Aparecida.
O encontro dos bispos será realizado no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho e Almeida, que dispõe de infraestrutura completa para os trabalhos dos bispos.
Excepcionalmente durante a Assembleia, que acontece nos dias 4 e 7 de maio e 9 e 13 de maio, a Missa de Aparecida, das 9h, serão realizadas às 7:30 e transmitidas pela Rede Aparecida de Comunicação.
Além da infraestrutura preparada pelo Santuário como: secretaria de pastoral, assessoria de imprensa, ampla recepção, ambulatório, segurança e entre outros, a CNBB também disponibilizará aos bispos: estandes com livrarias, paramentos, papelarias (cópias e impressões) e entre outros.
Pe. Luiz Cláudio afirmou que é com muito orgulho e alegria que o Santuário Nacional acolhe a CNBB e os bispos. “Espero que todos saiam com o coração renovado e esperançosos para que caminhem com seus trabalhos como pastores e discípulos de Cristo Jesus”.
Os devotos poderão acompanhar a cobertura completa da 49º Assembleia Geral dos Bispos em Aparecida pela Rede Aparecida de Comunicação e pelo Portal A12.com.


FONTE: http://www.santuarionacional.com/campanhadosdevotos/blog/?p=3379




PADRE RODRIGO É NOMEADO DIRETOR ESPIRITUAL INTERINO DO MOVIMENTO DE CURSILHOS DE CRISTANDADE DA DIOCESE DE LORENA



Dom Beni nomeou o padre Rodrigo diretor espiritual do movimento de cursilhos de cristandade de nossa diocese.

Com o falecimento do monsehor Francisco Cândido da Silva (Pe.Chico), pe.Rodrigo tem a missão de dar continuidade a esse movimento que nasceu na Espanha a cerca de 70 anos, e que é muito forte em nossa diocese.

Com a reforma do Centro de Pastoral (ao lado da residência episcopal - antiga casa de Cursilhos, que agora será também usado para as atividades pastorais diocesanas), os cursilhistas se dispersaram.

Pe.Rodrigo tem como primeira missão congregá-los novamente.

REFLEXÃO - TORRADAS QUEIMADAS...



Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.
E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" - Adorei a torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:

" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...  Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando.
Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.

Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, à você e ao próximo.
"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."