terça-feira, 16 de março de 2010

Terça-feira, 16 de março de 2010 - 4ª Semana da Quaresma

Primeira leitura: Ezequiel 47, 1-9,12.
Vi sair água do lado direito do templo, e todos os que esta água tocou foram salvos.
Salmo responsorial: 45, 1-4.8.
Conosco está o Senhor do Universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó.
Evangelho: João 5, 1-3.5-16.
No mesmo instante, o homem ficou curado.


Todas as festas religiosas de Israel comemoram alguns dos acontecimentos salvificos realizados por Deus no passado a favor de seu povo. Uma das festas era realizada numa piscina, junto ao Templo. Acreditava-se na cura de quem entrasse por primeiro na água. Entretanto, um enfermo do povo não podia receber nenhuma daquelas ações de Deus; ele permanecia prostrado, pois não tinha ninguém por ele. E assim devia manter-se, um ano após outro, enquanto aconteciam as festas de "libertação".

Porém, a situação para este enfermo/povo era imutável. Jesus transforma esta sucessão imutável de coisas. Nem sequer tem em conta que o "procedimento" é manter o enfermo na piscina. Esse "protocolo" não tem sentido para ele. Prescinde dessa imagem porque, talvez seja precisamente o lugar, como elemento simbólico, que mantém o povo prostrado, à espera de alguém que se aproxime dele. Jesus fala, "ordena", e esta ordem é executada imediatamente.

O enfermo toma sua própria cama e começa a andar. Aí entram os defensores da "ordem", os guardiões das práticas religiosas, os que vigiam para que a norma externa se cumpra. Agora sim o homem e percebido e encarado; antes aquele homem, aquela porção do povo, não era motivo de preocupação em nada; agora, porém, porque está infringindo a lei do sábado, é questionado.

FONTE: PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA

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