Primeira leitura: Oséias 6,1-6.
Quero amor e não sacrifícios.
Salmo responsorial: 50, 3-4.18-21.
Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
Evangelho: Lucas 18, 9-14.
O publicano voltou para casa justificado; o outro não .
Segundo o modo legalista de pensar, a Deus só interessa que cada mínimo ponto da Lei seja cumprido; nessa medida, a relação amorosa com Deus está completamente ausente, pois a graça é suplantada por uma relação praticamente comercial. Baseado nesse sistema de relação, um fariseu ora no templo e o faz com toda naturalidade, simplesmente faz uma prestação de contas e dá graças porque não é como os demais; logo, o pagamento que merece é justo e adequado.
Sente-se merecedor de uma recompensa de acordo com sua medida de cumprimento da lei que, neste caso, é "perfeita", segundo ele. Onde está aqui a relação de amor, a confissão do vazio e a necessidade de Deus? A imagem do ser humano para esta mentalidade está completamente desvirtuada.
A concepção de pessoa aqui está relacionada ao cumprimento estrito da lei; a perfeição estaria em não se omitir nada do que está ordenado. Nesse sentido, o não cumprimento da lei impõe medo e maldição: "maldito seja quem não cumpre a lei"; e este medo pesa na consciência de quem colocou sua confiança e a medida de seu ser no frio cumprimento de normas.
FONTE: PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA
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