domingo, 14 de março de 2010

RESUMO DA HOMILIA - 4º DOMINGO COMUM

A missa deste domingo nos traz o Evangelho de São Lucas, onde Jesus nos conta a parábola do filho pródigo.

Jesus tinha uma forma muito comum de falar às pessoas sobre o reino de Deus, de maneira simples e de fácil entendimento, ele falava através das parábolas.

Na parábola de hoje, ele nos revela o Pai tal como ele é, contando-nos a história de um pai com dois filhos.

O filho mais novo, numa certa altura da vida, pede ao pai que reparta a herança e lhe dê a parte que lhe cabe. Como muitos de nós, ele estava insatisfeito e infeliz com a vida que tinha; queria fazer novas experiências pelo mundo, viver novas emoções!

O Pai deu-lhe a parte da herança, nem mais nem menos, e não o impediu de partir. Sabia o quanto lhe tinha dado e ensinado com amor e confiou que a semente já estava plantada em seu coração e que dali o filho poderia tirar o necessário para sobreviver no mundo que lhe esperava.

Assim o filho partiu, ao contrário de muitos que partem sem nada, às vezes com menos do que o necessário, ele partiu com muito dinheiro no bolso. Neste período tinha amigos, prostitutas e tudo que o dinheiro podia comprar.

Quando havia gastado tudo o que possuía, sobreveio uma grande fome naquela região e o único trabalho que lhe deram foi o de cuidar dos porcos, mas um patrão muito cruel, não permitia a ele se alimentar, sequer, da comida dos porcos.

Foi neste momento que ele caiu em si e se recordou de que seu pai não tratava nem um servo assim e pensou: vou voltar para o Pai. O mais lindo é que ele não pensou: vou voltar para casa do meu Pai, mas sim, vou voltar para o Pai.

O Pai que cuidava, que protegia e que amava. Era este o lugar que ele desejava estar: junto do Pai. Não tinha pretensões de ser recebido como filho, mas se contentaria em ser um de seus servos.

O Pai estava, como sempre, na varanda ao final da tarde e esperava por este momento, quando de muito longe avistou seu filho voltando! Quando chegou perto dele viu que estava acabado, cabisbaixo, sujo, rasgado, envergonhado de tudo que havia feito e com medo de não ser bem recebido. Com os braços abertos o Pai lhe deu um abraço, que representa o ato de perdão. Ali todo o mal foi desfeito! Pediu a um servo que lhe trouxesse a melhor túnica, que significa uma vida nova, sandálias e o anel, que simboliza uma nova aliança entre eles.

Mandou matar o melhor novilho, porque havia de comemorar, pois seu filho tinha morrido e agora voltava à vida! Estava perdido e foi reencontrado!

Assim Jesus descreve um Pai cheio de misericórdia e compaixão. Um Pai que cuida, protege e ama. Um Pai que perdoa sem medida e que está de braços abertos para receber a cada um de seus filhos, que, arrependidos, deixam a estrada ensolarada e exaustiva de uma vida longe de Deus, pela graça da sombra e do aconchego de uma vida ao lado do Pai.

O amor e o perdão caminham juntos!

RÍVIA RAMOS
MARCADOR: LITURGIA

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