quarta-feira, 17 de março de 2010

Quarta-feira, 17 de março de 2010


São Patrício, Bispo (Memória facultativa).


Primeira leitura: Isaías 49, 8-15.
Preservei-te para seres elo de aliança entre os povos e para restaurar a terra.
Salmo responsorial: 144, 8-9.13cd-14.17-18.
Misericórida e piedade é o Senhor.
Evangelho: João 5, 17-30.
Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer.


Jesus que se dirige aos seus inimigos justificando suas ações. Em primeiro lugar porque "meu Pai trabalha sempre e eu também trabalho"; a obra de Deus não se reduz a momentos estipulados pelas leis humanas; sua atividade é contínua, permanente; quer dizer, sua graça e sua compaixão não cessam nem sequer no dia em que a lei consagra para o repouso e o descanso; tampouco se circunscreve a um grupinho, a uma elite de fiéis, nem a um espaço determinado, mas é universal.

Nem o tempo pode reduzir o espaço da ação divina. Com estas palavras fica deslegitimada aquela interpretação da lei do repouso sabático, o qual, em lugar de ser um tempo de sossego, constrange o praticante, estressa-o talvez até mais do que o trabalho da semana.

Mas também fica estabelecida a íntima identidade que existe entre Jesus e Deus, a quem chama abertamente de "meu" Pai, o que acentua o ódio e a inveja dos judeus. O que segue não é nem sequer uma tentativa de defesa da parte de Jesus, mas o anúncio aberto e claro de sua identidade como filho de Deus, enviado do Alto.

FONTE: PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA

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